O Parque Estadual da Serra Azul, é uma área de conservação que busca promover a sustentabilidade e a preservação ambiental. O parque foi criado em 31 de maio de 1994, por meio da Lei Estadual nº 6.439, e abrange uma área de 11.002 hectares, com o objetivo de proteger os ecossistemas, cachoeiras, córregos e sítios paleontológicos e arqueológicos ali presentes. O parque abriga uma região montanhosa de cerrado e possui encostas utilizadas para a prática de parapente. Além disso, o parque é conhecido por abrigar o centro geodésico do Brasil.

O assunto sustentabilidade tem se tornado comum, isso porque a população tem observado que se, a preocupação com o meio ambiente e seus recursos naturais não for verdadeira, daqui alguns anos, os seres humanos, e o planeta, pagarão por esse erro. Este projeto tem como objetivo fazer com que a sustentabilidade ambiental se torne algo típico na vida das pessoas, transformando situações e lugares em ambientes onde o desperdício não é tolerado, onde apenas o necessário seja usado, um exemplo disso são projetos de parques sustentáveis.

Sabemos que, atualmente, o turismo é um dos segmentos econômicos que mais cresce no mundo, inclusive no brasil, que possui tantos atrativos naturais e culturais. Por outro lado, apesar de ter a possibilidade de ser um segmento de crescimento “limpo” e sustentável, requer planejamento e estruturação orientados para a inserção da comunidade local nas atividades e pelos princípios de preservação ambiental e valorização da cultura local.

O principal objetivo deste projeto consiste em promover a inclusão social com geração de trabalho e renda na cadeia produtiva do turismo, partindo da implementação de ações com foco na melhoria das condições socioeconômicas das comunidades locais por meio da qualificação dos produtos e serviços turísticos e da produção associada ao turismo.

Nossa região é muito rica, em monumentos naturais, aos quais existe a possibilidade de os transformar em produtos lucrativos para seus habitantes. Não podemos doar nossas riquezas aos turistas e visitantes! Quando nossa comunidade, carece muito de emprego e renda.

Turismo não é filantropia!

Turismo é para ser explorado e não explorar o turista!

Falha na acessibilidade, também pode ser visto, como uma prática de exploração. É imperioso, passarmos a ver, que produto turístico tem de ter um agregado de valores, para assim, podermos cobrar pelos serviços prestados e a população aumentar sua renda per capita.

No projeto que iremos apresentar, o visitante ao fazer a visitação a um dos ícones de nossa região, lhe será apresentado alguns atrativos que irão fazer sua visitação à nossa região, ser mais duradoura e com qualidade, ganhando em conhecimento e assim, usufruir das mais lindas e deslumbrantes paisagens do centro oeste.

Este projeto idealizado pelo arquiteto Dionísio Carlos e o Araguaia Convention para o Parque Estadual da Serra Azul, irá trazer ao turista ou visitante uma melhoria na sua mobilidade. Ao entrar no Parque, o visitante vai estacionar seu veiculo, na área antiga da pista de motocross que será um estacionamento regulamentado e com serviço de segurança. A partir daí, será apresentado as diversas forma de locomoção (trenzinho elétrico, bicicletas, cavalos, etc…), que podem ajudar na realização da sua visita, até ao platô do cristo, passando em diversas estações temáticas, sempre acompanhados por guias locais especializados, que darão todas as informações, sobre a fauna, flora, história e cultura da nossa região.

No receptivo do parque, próximo ao estacionamento será erguido um museu/centro de convenções que possuirá, espaço para exposições, museu, sala de cinema 4d, sala para convenções, planetário, espaço lúdico para crianças, etc…

Em espaço aberto, também será construído um playground e um anfiteatro, bem como, diversas trilhas para caminhada e mirantes para contemplação.

Alguns questionamentos foram levantados, em relação à acessibilidade do parque, entre os quais o asfaltamento da estrada que vai do discoporto até ao platô do cristo. Todos sabemos, que nesse trajeto, existem locais muito íngremes e de difícil transição, que dificultam a acessibilidade ao platô do cristo, assim foi de consenso a criação de um pavimento ecológico, capaz de suportar a circulação de veículos leves (ex. Trenzinho elétrico), no restante trecho, manterá as caraterísticas atuais com a manutenção necessária.

Neste projeto, se teve o cuidado de não facilitar a entrada de veículos até ao platô do cristo, devido a diversas causas, uma delas, o impacto criado na estrada e o alto custo de sua manutenção. No quesito de preservação ambiental, o atropelamento de animais silvestres e a mudança do seu habitat natural, prejudicam suas rotas de alimentação, acasalamento e fuga.

Mas ainda tem mais! É uma grande perda para a economia local, o turista ou visitante, com a facilidade de transitar em asfalto, vai entrar no parque, efetuar a visitação em 15 ou 20 minutos e sairá do parque sem que tenha contribuído para o enriquecimento da nossa população e no mais, sem levar conhecimento algum, da nossa fauna e flora, bem como, da nossa cultura. Sendo viável ainda, nos brindar com o descarte de seu lixo, (como era, até à bem pouco tempo atrás) que muitas das vezes, joga no chão, prejudicando as belezas do nosso parque.

ATENÇÃO: O PROJETO TOTAL, NÃO FOI FINALIZADO

Texto: Eduardo Oliveira