Os problemas apresentados aqui, dizem respeito í adequação do Parque a normas básicas de segurança e funcionamento, de forma a garantir o conforto e o bem-estar dos usuários, assim como dar condições de trabalho adequadas, para que os funcionários estejam preparados para dar um atendimento de qualidade. As decisões devem ser tomadas ao longo do primeiro semestre, preparando o Parque para a alta temporada de julho.
Situação dos Funcionários:
Os funcionários do Parque sío do quadro de servidores públicos municipais, í exceção de dois deles, que têm contratos temporários de trabalho, com vencimento em 31/12/2004. Outro problema existente é o fato dos funcionários da portaria cumprirem horário de 08:00 í s 17:00 horas corridos, sem horário para almoço e sem fornecimento de alimentação, o que vai de encontro í legislação trabalhista, podendo gerar sérios problemas futuros.
Solução: Renovar os dois contratos ou substituir os funcionários com remanejamento definitivo de outros dois servidores públicos municipais. Adequar horários da portaria de forma que seja dado horário para almoço suficiente para que os funcionários almocem em casa, com revezamento, ou fornecer almoço no local de trabalho.
Regimento Interno:
O Parque hoje funciona segundo normas antigas, adaptadas a nova realidade, porém de modo informal. Acreditamos que normas claras e bem definidas facilitariam o trabalho dos funcionários, assim como a utilização das dependências pelos usuários. Estas normas devem ser bem claras e afixadas em local visível, de forma que ninguém alegue desconhecimento.
Solução: Elaborar o regimento interno, através de uma comissío composta por representantes da Secretaria de Turismo, da administração do parque, do COMTUR e do Departamento Jurídico da Prefeitura. Afixar este regimento em local visível no Parque.
Qualificação dos Funcionários:
Os atuais funcionários do Parque formam um grupo muito heterogêneo, sío bons profissionais no que diz respeito í operação e manutenção dos equipamentos, mas não estío aptos a lidar com o público, principalmente turistas, mais exigentes nos serviços e na qualidade do atendimento. O administrador do Parque, Delfino, é muito profissional, com visío turística, devendo ser mantido no cargo que ocupa. Deveria ter um assistente também com formação administrativa, devido í grande carga horária de funcionamento.
Solução: Remanejar um servidor público que esteja em outra área, que tenha formação em administração, para assessorar o gerente, revezando horários para dar total cobertura. Ministrar cursos de atendimento ao público, relações humanas, relações públicas, primeiros socorros e noções de higiene. Os cursos podem ser obtidos sem custo, através de uma parceria com o CEPROTEC, que se colocou í disposição ou através dos cursos que foram conseguidos pelo COMTUR através de projeto aprovado junto ao Fórum Estadual de Turismo. Os recursos para estes cursos sío oriundos do Ministério do Turismo, repassados a SEDTUR. É importante que seja feito um planejamento para treinamentos continuados, ao longo do ano, para que este surta efeito. Este treinamento pode ser feito pela parceria SENAC / UNIVAR, mas tem custo, que deve ser verificado junto a estas entidades.
Aprendizes de Jardinagem:
O trabalho do Professor Amarílio é de excelente qualidade, conseguindo planejar, plantar e dar manutenção a todo o paisagismo do parque sozinho. Já ficou comprovado que, mesmo em maior número, outras pessoas não foram capazes de manter a beleza das plantas nem a sabedoria de plantio no local mais adequado. No quesito urbanismo, o Parque está muito bem, mas temos que pensar no futuro e preparar jardineiros que tenham aprendido com um mestre nesta arte.
Solução: Contratar um funcionário com esta vocação, ou remanejar alguém definitivamente do quadro de servidores municipais, para trabalhar exclusivamente neste setor, sob o comando do jardineiro-chefe. Fazer uma parceria com a Escola Agrícola para contratação de um aluno com curso concluído, a título de estágio. Além de assimilar os conhecimentos, os dois auxiliares vío estar realizando o serviço pesado, hoje realizado pelo Professor Amarílio, apesar da idade avançada.
Mudas de Plantas:
A reposição de plantas nos jardins hoje é feita pelo jardineiro, com recursos próprios, pois nem sempre a muda mais adequada está a disposição nos canteiros ou no horto municipal.
Solução: Solicitar do jardineiro um planejamento do que vai ser preciso ao longo do ano e repassar esta sugestão para que a Escola Agrícola possa fornecer as mudas, de acordo com a necessidade.
Recreação:
O aumento de atividades recreativas tornaria o Parque mais atrativo, ajudando a melhorar seu índice de sustentabilidade. Estas atividades também beneficiam a comunidade e aumentam a frequência em dias ociosos, melhorando o aproveitamento da estrutura e do custo fixo. Aulas de hidroginástica, de aeroaxé e de natação com horários pré-definidos, fazendo parte da programação diária do Parque seriam atrativos saudáveis, atendendo gratuitamente aos idosos (eles não pagam ingresso no Parque) e aos estudantes, que ao preço de ingresso atual, poderiam fazer natação duas vezes na semana ao custo de R$ 20,00 por mês, com a vantagem de ainda poder aproveitar os atrativos do Parque.
Também poderia ser criada uma escolinha de natação gratuita para crianças cadastradas na Secretaria de Esportes, funcionando terças e quintas-feiras, aproveitando os dias mais ociosos. Uma sugestão seria a de oferecer hidroginástica de terça a sexta-feira pela manhí e final do dia, escolinha de natação terças e quintas pela manhí, tarde e final do dia (ambas as atividades na piscina semi-olímpica) e o aeroaxé nos finais de semana e feriados, para animar os freqí¼entadores, na maior piscina quente, também em horários pré-determinados pela manhã e tarde.
Solução: As aulas de natação e hidroginástica podem ser ministradas pelos professores de educação física do quadro da prefeitura e todo o equipamento necessário como pranchas, espaguetes, etc. podem ser conseguidos com uma parceria com o SESI, que tem um enorme estoque de excelente qualidade guardado e sem uso. Em outra parceria, com academias de ginástica, pode-se conseguir os instrutores de aeroaxé, sendo preciso somente a aquisição de uma aparelhagem de som com microfone sem fio. Também deveria ser adquirida uma coletânea de CDs diversificados para a sonorização ambiente no decorrer do dia. Hoje sío poucas as opções, obrigando ao som de uma rádio local.
Comunicação:
Os telefones públicos existentes atendem bem a demanda, mas o Parque necessita ter linha própria, no escritório, para dar informações e atender a emergências.
Solução: Solicitar uma linha a Brasil Telecom.
Registro na Embratur:
O Parque é um equipamento turístico e como tal deve ser registrado junto ao órgío competente, dando legalidade e credibilidade ao mesmo, junto ao trade turístico. Este registro faz com que ele exista junto í Embratur e direito a o direito da utilização do selo, em material de divulgação.
Solução: Solicitar o registro através do site da Embratur e recolher uma pequena taxa anual.
Atendimento a Emergências:
O Parque não dispõe de atendimento médico emergencial nem salva-vidas. O atual fluxo de pessoas não justifica a construção e manutenção de um centro de atendimento médico, que ficaria a maior parte do tempo ocioso. Um salva-vidas bem preparado poderia não só evitar afogamentos, como também ministrar os primeiros socorros, em casos de acidentes. O kit de emergência do Parque está sempre em ordem, através de requisição ao Pronto-Socorro, mas falta uma cadeira de rodas para remover pessoas impossibilitadas de locomoção após um acidente de menor gravidade, que não requeira o deslocamento de uma ambulância.
Solução: Parceria com os Bombeiros e aquisição de uma cadeira de rodas e uma cadeira de vigia alta, para a visualização de todas as piscinas.
Resgate Cultural:
Devolver ao Parque o busto de bronze do fundador do esperanto, doado pela Associação Brasileira de Esperanto, quando de um encontro mundial realizado aqui. A simbologia desta doação é que o esperanto é uma língua criada para unir os povos da Terra e, Barra do Garças é uma cidade que, em sua formação, recebeu povos oriundo de todas as partes do país. Na reforma do Parque, esta estátua foi retirada e encostada. Com a possibilidade de acontecer um encontro nacional de esperantistas aqui em abril, seria uma boa oportunidade de devolvê-la ao seu local de origem.
Solução: Localizar o paradeiro do busto e escolher um local adequado para a colocação, com uma bela programação paisagística em volta.
Praça de Alimentação:
O principal problema nesta área é a falta de bebedouros de água potável e gelada, equipamento básico em qualquer local de lazer, público ou privado. As pessoas sentem sede e sío obrigadas a consumir água diversas vezes, ao preço que estiver sendo praticado. Acabam gastando mais para matar a sede do que para freqí¼entar o Parque, já que é proibida a entrada de alimentos ou bebidas.
Por esta proibição, o horário de funcionamento da praça de alimentação também está criando problemas e gerando muitas reclamações. Pelo menos um dos bares deve funcionar todo o tempo em que o Parque estiver funcionando. É comum o fechamento dos bares bem mais cedo, deixando as pessoas sem opção de comida ou bebida (inclusive água). Nío achamos que a solução esteja na liberação da entrada de alimentos, seria um retrocesso no processo e daria margem a outros tipos de problemas, comuns na época em que isto era permitido. A qualidade do atendimento também deve ser discutida, requerendo treinamento específico para os funcionários da praça de alimentação.
Solução: Revisar as normas da concessío da praça de alimentação, criar uma regulamentação adequada a este tipo de prestação de serviços, impedindo abusos e exigindo maior diversidade de produtos dos bares. Oferecer cursos específicos e exigir que seja feita esta reciclagem. Os cursos podem ser obtidos sem custo, através de uma parceria com o CEPROTEC, que se colocou í disposição ou através dos cursos que foram conseguidos pelo COMTUR através de projeto aprovado junto ao Fórum Estadual de Turismo. Os recursos para estes cursos sío oriundos do Ministério do Turismo, repassados í SEDTUR.
Abastecimento:
O serviço de abastecimento de produtos de limpeza e manutenção, assim como o atendimento a emergência e a equipamentos avariados, é feito pelo administrador do Parque, em seu próprio veículo, com uma ajuda de custo.
Solução: Manter esta ajuda de custo ou viabilizar um veículo, que também poderia servir para remoções de feridos de menor gravidade, que não necessitem do deslocamento de uma ambulância. Este veículo deve ser identificado e adesivado com a logomarca do Parque, funcionando para a divulgação.
Informações Turísticas:
Outros produtos de interesse turístico poderiam estar sendo comercializados no Parque como lembranças, postais, guias, arte e artesanato regional. Este local poderia ser um quiosque de informações turísticas e distribuição de panfletos e mapas da cidade, servindo também como ponto de venda de arte e artesanato regionais, facilitando a exposição e comercialização de artistas e artesíos. Outra utilização desta estrutura é servir como central de sonorização (hoje este serviço é realizado pela portaria, muito distante do público), achados e perdidos e central de reclamações e de pesquisa sobre os
serviços oferecidos. Numa segunda etapa, quando da ampliação do Parque, o guarda-volumes ser deslocado para esta área, mais perto do público, evitando grandes deslocamentos para pegar objetos.
Solução: Este quiosque poderia ser construído e administrado pelo COMTUR, de forma a se obter renda para o FUMTUR. O projeto pode ser da Prefeitura e a construção viabilizada por projeto apresentado pelo COMTUR junto ao Fórum Estadual de Turismo. Deve haver um planejamento para uma futura ampliação, englobando o guarda-volumes.
Bilheteria:
Sabemos que a intenção da próxima administração é baixar o preço dos ingressos, mas este assunto deve ser analisado com muita calma. Hoje, a polêmica em torno do assunto não existe mais junto í população. Uma decisío precipitada agora, que não tenha boas consequências, vai ser difícil de ser revertida no futuro. Este assunto é primordial, mas a tomada de decisío deve ser antecedida de um estudo de viabilidade financeira. A partir daí, pode-se saber o custo exato de manutenção e o índice de sustentabilidade do Parque. Em seguida, analisar o custo /benefício de sustentar com dinheiro público uma opção de lazer para a população, quando este poderia ser empregado em coisas mais necessárias e básicas. Deve-se levar em conta o custo político gerado pela cobrança de ingressos em uma área pública, mas também o custo social de oferecer um equipamento sem qualidade ou segurança em função de não se sustentar sozinho e o custo econômico de travar o desenvolvimento do turismo, que gera emprego e renda. Nossa grande preocupação é o Parque ser hoje o único produto turístico acabado disponível, peça fundamental no desenvolvimento da cidade. Nío podemos correr o risco da deterioração de tío importante equipamento, quando tantas sío as possibilidades de solução destes problemas de bilheteria. Algumas soluções podem ser implantadas imediatamente, sem prejuízo para a sustentabilidade do Parque ou para o seu engajamento no desenvolvimento do turismo da cidade, agradando uma boa parte da população excluída. Lembramos que, para incluir toda a população da cidade no uso do Parque, estas teriam que ter além dos ingressos, transporte, alimentação e bebidas e a grande quantidade de público, inviabilizaria a utilização por turistas, em função da capacidade de carga. Outro problema a ser analisado é que, para o turista, o ingresso de R$ 5,00 é irrisório. Ao mesmo tempo, a tarifa cheia vigente para a cidade tem que ser a mesma usada para a comercialização por agências de turismo e operadoras, que não aceitam sobre-preço e ainda recebem comissío para efetuar a venda. Sem qualidade, sem segurança, sem conforto, com sobre-preço e sem comissío, ninguém vai estar vendendo o parque lá fora, seremos excluídos dos roteiros de excursío.
Solução: Já que o problema está sendo analisado em função de beneficiar a população da cidade, o contribuinte de Barra do Garças, devem ser criados critérios rigorosos para aumentar os beneficiados com gratuidade ou dar descontos nos ingressos. Nossas sugestões para serem implantadas de imediato:
- Estender a gratuidade da melhor idade para todos os dias da semana, exceto em feriados e finais de semana dos meses de alta temporada (dezembro, janeiro e julho), estabelecendo o critério que estes beneficiados devem possuir a carteira da Ação Social, prestigiando inclusive esta Secretaria.. Pessoas que comprovem ter mais de 60 anos e que não possuam a carteira da Ação Social têm desconto de 50% em qualquer dia, cumprindo as determinações do Estatuto do Idoso. Nío existe na Constituição Federal nada que obrigue a gratuidade de ingressos para pessoas acima de 60 anos.
- Gratuidade para pessoas que necessitem de banhos quentes de imersío para tratamento fisioterápico. Esta autorização deve ser dada por um único médico credenciado, do quadro de servidores públicos municipais, através de um atestado que fique protocolado em um livro, especificando o nome do paciente, problema médico, período de início e fim do tratamento. O
usuário deve estar munido de identidade e atestado médico. A gratuidade só é válida para terças e quintas no período da manhí e o médico deve estar ciente que este tratamento deve ser duas vezes por semana, informando ao paciente os dias da semana e período disponível. - Gratuidade para visitas guiadas de escolas, através de ofício da escola para a Secretaria de Turismo, fazendo a solicitação. Os critérios sío grupos de alunos de escolas sediadas em barra do Garças, visitas agendadas de terça a quinta (exceto feriados e meses de alta temporada), acompanhados por professores, munidos de uma autorização especificando o número de alunos e professores, todos munidos de carteira de estudante.
- Gratuidade para visitas guiadas de escolas de ensino médio ou superior do curso de Turismo, da cidade ou de fora, através de ofício da instituição para a Secretaria de Turismo, fazendo a solicitação. Os critérios sío grupos de alunos, visitas agendadas de terça a quinta para os da cidade (exceto feriados e meses de alta temporada) e sem restrição de dia da semana para os de fora (exceto os meses de janeiro e julho), pois estes grupos se deslocam de longe e geralmente, fazem as viagens técnicas em finais de semana ou em dezembro. Os alunos devem ser acompanhados por professores, estar munidos de carteira de estudante e de uma autorização especificando o número de alunos e professores. Este incentivo é dado com o objetivo de divulgação do equipamento, pois estes alunos serío futuros guias ou profissionais de turismo, formadores de opiniío junto a empresas de turismo ou grupos de turistas. Hoje isto já acontece, mas de maneira informal e complicada, quando não se encontra a pessoa que dá a autorização a tempo.
- Gratuidade para profissionais da Imprensa, daqui ou de fora, quando a serviço, munidos com equipamento e identidade profissional. Nío podemos dispensar nenhuma forma de divulgação e é comum que estes profissionais sejam barrados na entrada, criando constrangimentos e má vontade em realizar uma boa divulgação.
- Gratuidade para alunos da escolinha de natação terças e quintas, caso esta seja implantada, mediante apresentação da carteira da Secretaria de Esportes, comprovando a inscrição no programa, com controle de presença para evitar que usem deste artifício somente para facilitar a entrada. Nestes dias, estas crianças podem ter acesso ao Parque, independente do horário.
- Gratuidade para membros do COMTUR, em visitas técnicas (sem banho), levando agentes de viagem, operadores ou autoridades ligadas ao turismo de fora da cidade. É comum sermos procurados por estas pessoas sem aviso prévio, e achamos importante mostrar o equipamento. Como estas visitas sío repentinas, por diversas vezes não conseguimos achar o responsável para dar autorização e pagamos os ingressos (inclusive dos visitantes). Outro tipo de visita de membros do COMTUR é para levantamento de dados, pesquisas ou vistorias do equipamento. Pode-se criar uma carteira para os membros do COMTUR, facilitando o controle da portaria.
- Desconto de 50% para o cidadío e sua família (R$ 2,50), de terça a quinta-feira, exceto feriados e meses de alta temporada (dezembro, janeiro e julho). O critério de identificação do cidadío seria uma Carteira do Cidadío, emitida anualmente pela Secretaria de Finanças no início do ano, mediante quitação de IPTU até o ano anterior, com possibilidade de inclusío de dependentes (cônjuge e filhos), comprovados por certidões de casamento e nascimento. Aos que moram em casas alugadas, pode-se comprovar o domicílio através de contas de água, luz ou telefone. Desta forma o número de beneficiados seria ampliado para as famílias barragarcenses, contribuintes do erário público, sem prejuízo da sustentabilidade do Parque, com aproveitamento de períodos ociosos, com a vantagem de terem outras atividades e atrativos disponíveis. Todos devem apresentar documento de identidade e Carteira do Cidadío.
Operação Turística:
A grande dificuldade para se comercializar o Parque através de agências ou operadoras turísticas é a incapacidade técnica em que ele se encontra, totalmente fora dos padrões normais deste mercado. A operadora turística que monta os pacotes de viagens que serío colocados í venda em agências de viagens deve receber uma comissío tal que ela ganhe e também possa comissionar o agente de viagens. É assim que funciona no mundo inteiro. Ninguém vai vender um Parque que não comissiona, ao contrário dos concorrentes (Hot Park, Beach Park, Beto Carrero e tantos outros), que oferecem vantagens para quem está na outra ponta, vendendo e mandando passageiros. As agências vivem de comissões e quem quiser ser comercializado por elas tem que se adequar. O passageiro que quer comprar um pacote, fica a mercê das sugestões do agente, e este só vai oferecer destinos que dêem retorno. Como não existem tarifários com comissionamento, os panfletos do Parque das Águas Quentes sío literalmente engavetados.
Solução: É preciso criar um tarifário exclusivo para a comercialização dos ingressos do Parque, para que estes possam ser acoplados a pacotes turísticos de operadoras e agências de viagens. Para isto, o
COMTUR está fazendo um levantamento dos modelos de outros parques para fazer uma sugestão í administração municipal.
Divulgação:
O Parque não tem uma política de divulgação, nem planejamento para isto. Sío muitas as pessoas que passam pela cidade e desconhecem a existência deste atrativo. As cidades da regiío, clientes em potencial, também não estío sendo atingidos, assim como agências e operadoras de todo o país.
Solução: Colocação de outdoors ou luminosos divulgando o Parque em todas as entradas da cidade. Este investimento tem retorno certo, com o aumento da frequência. Elaborar material gráfico de divulgação junto aos visitantes e hóspedes dos hotéis (que já estío aqui), outro de divulgação junto a agências de viagens (que vendem os pacotes turísticos e a cidade), outro para operadoras (que montam estes pacotes), especificando tarifário com comissionamento e um institucional, especial para feiras de turismo.Os outdoors ou luminosos podem ser feitos através de parcerias com empresas da cidade ligadas ao turismo. A folheteria pode ser obtida através do Ministério do Turismo, o COMTUR aprovou um projeto neste sentido, no valor de R$ 170.000, 00, aguardando uma emenda parlamentar em Brasília.
Poço Artesiano:
O Parque hoje está beirando o limite da vazío de água quente, inviabilizando novos atrativos termais. Qualquer ampliação do complexo aquático está atrelada ao planejamento de um poço artesiano de água fria. É solicitação constante dos usuários que o Parque também ofereça equipamentos com água fria. Um poço artesiano vem a contribuir na ampliação do parque no sentido de atender a demanda por equipamentos de água fria, assim como no ganho da vazío de água quente em torno de 20%, que hoje é utilizada para a piscina semi-olímpica e para serviços internos como restaurante, bar, lanchonete, banheiros, jardinagem e limpeza. Toda esta água quente poderia estar sendo utilizada em mais um atrativo.
Solução: Os recursos para a captação de um poço artesiano devem ser obtidos pela Prefeitura Municipal, num projeto independente do que o COMTUR vai apresentar para a ampliação do Parque, pois a existência de água fria é uma condição prévia para as ampliações solicitadas.
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